Estava lendo sobre Fernando Collor de Melo e deparei-me com uma página do Wikipedia sobre seu avô, Lindolfo Collor, que foi ministro no primeiro governo de Getúlio Vargas.
Um fato narrado nessa página me chamou a atenção: a briga de Lindolfo Collor com Gilberto Amado, por conta de críticas do segundo a dada obra literária do primeiro. Segundo o artigo na Wikipedia e Enéas Athanázio (http://www.riototal.com.br/coojornal/eneasathanazio022.htm), houve até tiros nesse episódio.
Bom e daí? É que estava pensando que esses dois pertenciam a elite intelectual da época.
Não lembrava de ter lido nada sobre a atuação literária de Lindolfo Collor até hoje. Já havia lido alguma coisa sobre ele de passagem em livros como A Era Vargas, de Bastos e Fonseca. Pesquisando um pouco, encontrei esse artigo: http://www.ufrgs.br/ppghist/anos90/15/15art3.pdf. Ele fala da trajetória de Collor (avô) desde a juventude até o ápice de sua carreira política.
Isso tudo me lembra que outros personagens atuais da política brasileira, como Fernando Henrique, têm raízes profundas desde muitas décadas.
Ao que parece, as famílias que ocupam o primeiro plano da cena política do país são as mesmas desde, pelo menos, o final do Império.
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