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sábado, 4 de junho de 2016

Google Farejador?

Tudo uma questão de ponto de vista, de o que vem a ser “privacidade” para cada um. Sentir-se invadido em sua privacidade está relacionado ao que consideramos privado, ao que não queremos que outras pessoas saibam, talvez as nossas sombras que desejamos que fiquem fora da vista de estranhos. Por outro lado, é bom achar informações de nosso interesse de forma rápida, uma vez que a internet é mais que uma rede: é um oceano inteiro de informações de todos os tipos. No futuro o comportamento e a visão de mundo deve sofrer uma mudança drástica em relação a muitos de nossos atuais modelos. A violação do direito autoral, e.g., deixaria de causar tanta polêmica e batalhas judiciais, simplesmente porque as pessoas não vão mais ligar para isso.


A privacidade não deve deixar de ser importante, mas com a possibilidade de um cão farejador estar dia e noite no encalço de alguém pode levar esse alguém a se auto-policiar. Ainda assim, somos bilhões de pessoas e seremos mais ainda. Isso implica que, por mais famoso que se seja, ainda se será anônimo o bastante para desconsiderar esse tipo de “invasão de privacidade”. Então o que deve ocorrer é o que ocorre com alguns crimes: o crime deixa de existir por que a conduta deixa de ser considerada crime. A “invasão de privacidade” será finda porque deixaremos de considerá-la como tal.


Sabe aquelas pequenas cidades onde a ocorrência de crimes é praticamente nula. Acredito que na pequena cidade a violência é menor porque todos se conhecem, sabem os nomes, os sobrenomes, conhecem os pais e os avós uns dos outros, sabem onde moram cada um deles. O que a Internet está fazendo é apenas o início para transformar o mundo em uma pequena cidade. Quem sabe depois disso o mundo melhora?