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sábado, 24 de outubro de 2015

A Casa de Henriques

Faz alguns dias, fiquei sabendo de coisas cabulosas que ocorrem na Casa de Henriques, com o "s" no fim mesmo... Isso mesmo! Com o "s" no fim.

Lá quem manda é o Henriques, e ai de quem disso duvidar, porque o homem é versado em direito e pode meter um processo virulento contra quem dele discordar. Há quem diga que o Henriques somente estudou as leis para entender o funcionamento do sistema jurídico e dele tirar proveito da forma mais sombria e degenerada possível.

O dono da casa é soberano. A casa está funcionando meio que em uma monarquia, daquelas em que o rei reina, mas não governa. No caso da Casa de Henriques, quem governa é o Henriques, mas, sem parlamento, porque até esse tem medo do Henriques.

É que na Casa de Henriques, os súditos são tratados por ele como ralé, daquela ralé feita de animais que servem como alvo de aves de rapina.

No entanto, o Henriques, apesar das conotações absolutistas a ale atribuídas, de nobre nada tem. Dizem até que fez gestos obscenos para uma súdita, assim, do nada. Viu a pessoa, identificou-a como pertencente a ralé e apontou o dedo médio para cima. E ainda por cima, diz-se por aí, que já o ouviram usar palavras de baixo calão. Que desgosto!

Se Henriques é louco mesmo, desvairado, não podemos diagnosticar. Há súditos creditáveis que andam afirmando ser ele apenas perverso mesmo, daqueles sujeitos que se regozijam com a desgraça alheia, mais ainda se essa desgraça for causada por ele próprio. Segundo esses súditos, Henriques já foi visto comemorando inclusive doença de outrem, veja o nível!

Enquanto isso, na Casa de Henriques, os súditos vão se descabelando, fio por fio, em meio a tantos absurdos do dono da casa mais absurdo que aquela casa já teve.