Não tenho lembrança de tantos ricos e poderosos sendo presos no Brasil, fosse lá pelo motivo que fosse. Quando digo que não tenho lembrança é porque nem vi, nem ouvi falar, nem li em livro de história. Talvez o fato que mais se aproxime disso tenha sido a devassa feita para desmontar o movimento conhecido como Inconfidência Mineira.
Mas, naquela época, como sabemos, sobrou para o lado mais fraco, comme d'habitude. E agora, quem vai realmente pagar pelas maracutaias descobertas na operação Lava-Jato? Tem um lado mais fraco? Tem, é claro.
Ah, você acredita que no Brasil nunca houve tanta corrupção quanto nos anos 2000?
Se você pesquisar um pouco, vai descobrir que o número de varas de justiça aumentou de algo em torno de 100 varas em 2003 para 763 em 2015 (Varas Federais e Juizados Especiais Federais). O número de operações da Polícia Federal entre 2003 e 2015 também impressionam, assim como o número de servidores públicos federais e de policiais federais presos nessas operações. Daí me pergunto: a corrupção nesse período foi maior que em outros períodos da história recente ou as investigações é que puderam ser mais eficazes?
O bom é que quase todo mundo dá por certo que agora o Brasil vai mudar.
Quando observo o comportamento do brasileiro mediano com quem quase sempre me deparo na rua, fico em dúvida se o país vai realmente mudar depois da Lava-Jato. Acredito que há duas categorias de brasileiro bem distintas que provocam essa dúvida: uma que só faz o que é certo se estiver sendo vigiado; e a outra que tanto faz estar sendo visto ou não que sempre faz o que é errado.
Sabe aquele cara que usa o celular enquanto dirige porque o fumê no vidro garante que ele não vai ser multado? Bom, exemplos você deve ter de sobra e poderia até fazer uma lista de atitudes como essa.
Mas enfim, quando é que o título da postagem vai fazer sentido? Como você deve ter notado, eu fiz muitas perguntas e mostrei muitas dúvidas e não disse nada que desse razão ao título.
A razão do título é que, depois de tantos figurões passando dias e dias no xilindró, estou esperando aparecer alguns parlamentares lutando por "condições dignas" nas cadeias brasileiras. E aí talvez até consigam uma prisão como a da ilha de Bastoey, no sul de Oslo, Noruega.
Mas, naquela época, como sabemos, sobrou para o lado mais fraco, comme d'habitude. E agora, quem vai realmente pagar pelas maracutaias descobertas na operação Lava-Jato? Tem um lado mais fraco? Tem, é claro.
Ah, você acredita que no Brasil nunca houve tanta corrupção quanto nos anos 2000?
Se você pesquisar um pouco, vai descobrir que o número de varas de justiça aumentou de algo em torno de 100 varas em 2003 para 763 em 2015 (Varas Federais e Juizados Especiais Federais). O número de operações da Polícia Federal entre 2003 e 2015 também impressionam, assim como o número de servidores públicos federais e de policiais federais presos nessas operações. Daí me pergunto: a corrupção nesse período foi maior que em outros períodos da história recente ou as investigações é que puderam ser mais eficazes?
O bom é que quase todo mundo dá por certo que agora o Brasil vai mudar.
Quando observo o comportamento do brasileiro mediano com quem quase sempre me deparo na rua, fico em dúvida se o país vai realmente mudar depois da Lava-Jato. Acredito que há duas categorias de brasileiro bem distintas que provocam essa dúvida: uma que só faz o que é certo se estiver sendo vigiado; e a outra que tanto faz estar sendo visto ou não que sempre faz o que é errado.
Sabe aquele cara que usa o celular enquanto dirige porque o fumê no vidro garante que ele não vai ser multado? Bom, exemplos você deve ter de sobra e poderia até fazer uma lista de atitudes como essa.
Mas enfim, quando é que o título da postagem vai fazer sentido? Como você deve ter notado, eu fiz muitas perguntas e mostrei muitas dúvidas e não disse nada que desse razão ao título.
A razão do título é que, depois de tantos figurões passando dias e dias no xilindró, estou esperando aparecer alguns parlamentares lutando por "condições dignas" nas cadeias brasileiras. E aí talvez até consigam uma prisão como a da ilha de Bastoey, no sul de Oslo, Noruega.
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